ORIGEM:
É um dos mais antigos alimentos do homem.
Foram encontrados registos da presença de lentilha, de sementes pequenas, entre remanescentes datadas de 8.000 a 7.500 a.C., no norte da Síria.
A Bíblia faz referência à lentilha por 3 vezes no Antigo Testamento. Os escritos hindus sagrados consideram-nas como doces, adstringentes, refrescantes e favorecendo o sono.
Atualmente cultivam-se sobretudo na Turquia, Índia, Canadá, Bangladesh, China e Síria.
PROPRIEDADES:
Existem vários tipos de lentilhas, que se diferenciam pela cor: lentilhas verdes, louras, vermelhas ou castanhas, negras e lentilhas laranja.
Classificam-se igualmente segundo o seu tamanho: a variedade macrospermae (grande) e a variedade microspermae (pequena).
Muito nutritiva e sem dúvida a mais fácil de digerir de todas as leguminosas, pois normalmente não provoca flatulência.
Estimula o estômago, expulsa a bílis.
O seu elevado conteúdo em fibras, dá-lhe propriedades importantes ao nível da diminuição do colesterol sanguíneo, bem como na melhoria do funcionamento intestinal.
A lentilha é considerada uma boa fonte vegetal de proteínas, sendo estas importantes na regulação da contração muscular, na produção de anticorpos, no processo de dilatação e contração dos vasos sanguíneos.
O seu elevado conteúdo em magnésio, torna a lentilha útil na formação dos ossos, na melhoria do sistema enzimático, no metabolismo dos glúcidos e cálcio.
Também é rica em ferro, importante na formação do sangue e prevenção da anemia. Quando consumidas com alimentos ricos em vitamina C, é aumentada a absorção deste mineral.
O seu consumo, juntamente com cereais também poderá ser útil, pela complementaridade de aminoácidos que proporciona, obtendo assim um aporte proteico excelente.
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