sábado, 6 de julho de 2013
Pinhão
- Semente da araucária, árvore típica da região meridional do Brasil, o alimento se destaca na prevenção de problemas cardiovasculares e intestinais segundo estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
- As fibras do pinhão favorecem a eliminação de sais biliares, um reduto de colesterol, do intestino. E boa parte dessa molécula não é reabsorvida, o que diminui sua concentração no sangue caso ela esteja elevada.
- A semente cozida é uma fonte importante de potássio, mineral que faz os vasos relaxarem e, assim, ajuda a controlar a pressão arterial.
- Nos estudos da Embrapa, com resultados parciais,existe diferença entre o pinhão cru e o cozido - diferenças com repercussão no aproveitamento dos seus nutrientes pelo organismo. Com a exposição ao fogo, o amido do alimento sofre reações que o tornam mais gelatinoso, estado que facilita o trânsito intestinal. Além disso, durante o cozimento, a semente absorve pigmentos da casca. Esses compostos que dão o tom acastanhado ou avermelhado são antioxidantes, isto é, minimizam os danos dos radicais livres às células, inclusive dentro dos vasos.
- Cada 100 g de pinhão possui 160 calorias. Porém, como possui muitos carboidratos complexos, sobretudo o amido resistente, que passa praticamente batido pelo processo de digestão, há a garantia da sensação de saciedade por mais tempo, o que pode ser benéfico em relação à próxima refeição. Com atuação semelhante à das fibras no intestino grosso, esses carboidratos estimulam o equilíbrio da flora intestinal, garantindo uma maior proteção contra doenças inflamatórias e tumores.
- Além de todos estes benefícios, a semente fornece uma boa quantidade de carboidratos com baixo índice glicêmico, ou seja, é ótima fonte de energia, mas não dispara rápido os níveis de açúcar no sangue, o que se torna uma vantagem para quem está acima do peso ou possui diabete, já que diminui o risco de picos de glicose e insulina.
- Deguste-o sozinho ou em pratos doces e salgados. Cozido ou assado.
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